a cura di Elisa Da Silva Guimarães
Meglio iniziare così…
Perché non trovo le parole per presentarvi il Coletivo Roda Gigante… solo sensazioni… la sensazione dei nodi nervosi che si sciolgono nell’istante in cui metto piede fuori dalla metro e sento le prime note, è solo il sound check ma ha un effetto benefico immediato.
Il Coletivo Roda Gigante ha aperto lo scorso 3 aprile il primo incontro di un’iniziativa chiamata Estação Catraca Livre, che prevede 4 giovedí in musica, nei pressi di 4 stazioni diverse, nell’orario di punta della metropolitana. Cosí, invece che immedesimarsi in un branco di sardine stipate in lattine-vagonidellametro, si puó aspettare la fine di questa tortura ascoltando buona musica.
Ho conosciuto questo gruppo grazie ad un amico, il percussionista che potete vedere sulla destra, dietro il pianista, e inutile dire che è stato amore a primo ascolto… non mi sto perdendo uno show!
Perché?
Perché sono bravi, degli ottimi musicisti! Il video stesso è la miglior presentazione… scusate se ogni tanto trema, ma non potevo stare ferma (con conseguenti via vai dell’audio, chiedo venia), e scusate se si sente un attimino la mia voce che scazza toni e parole… “Emoriô deve ser uma palavra nagô, uma palavra de amor, um paladar” ovvero “Emoriô deve essere una parola nagô (una delle tribù africane arrivate in brasile durante il periodo della schiavitù, se non erro), una parola d’amore, un sapore”… questo pezzo è di João Donato, per chi volesse ascoltare un po’ di questo genere musicale.
Perché sono belli, proprio belli da vedere mentre suonano, scalzi!!
Io amo osservare e carpire gli sguardi che i musicisti si scambiano mentre suonano, in genere son fissa sui batteristi/percussionisti che regalano delle espressioni meravigliose… ma loro son tutti belli! I sorrisi che si scambiano Renato (violino) e Mauricío (mandolino), o Lucas e Alysson (percussioni)… ma tutti, tutti loro sono contagiosi. Non si può non sorridere ascoltandoli, non si può non emozionarsi!
La prima volta che son andata ad un loro concerto ho registrato con il telefono due pezzi, per farli sentire alle mie amiche, per condividere con loro un qualcosa che mi stava dando la piacevolissima sensazione del “ooooooh, era di questo che avevo bisogno”, e una delle registrazioni, composizione di Felipe, il pianista, è diventata la mia sveglia…amoro!
Infatti non mi perdo uno show anche perché sono un prezioso antidoto allo stress, alle amarezze e ai dubbi che ti possono assalire quando cambi paese a 28 anni…
E per fortuna hanno un appuntamento fisso, ogni ultima domenica del mese, in una casa di show chiamata Casa do Núcleo, una sorta di centro culturale. E io sarò lì, colmando il vuoto dei giovedì jazz da Amerigo (al Cockney London Pub di Correzzola, chi puó vadaaaaa).
Vi segnalo la loro pagina facebook, e vi traduco le informazioni principali:
https://www.facebook.com/coletivorodagigante?fref=ts
I componenti del Coletivo Roda Gigante sono amici da anni, e suonano con questa formazione da circa 4. Hanno iniziato con samba e choro (http://it.wikipedia.org/wiki/Choro) ma in tutti loro era presente l’interesse di ampliare l’universo musicale, quindi hanno originato il concetto della “Roda Gigante”. Da lì hanno iniziato a strutturare il loro repertorio, in cui troviamo choro, baiões, frevos, samba di roda tradizionali e altri generi musicali brasiliani.
Tra i vari musicisti e compositori brasiliani di cui il Coletivo interpreta, egregiamente aggiungo io, dei brani vi segnalo Gilberto Gil, Moacir Santos, Milton Nascimento, João Donato, Pixinguinha, Paulo Moura… e ne trovate tanti altri nelle informazioni sulla loro pagina facebook, e vi consiglio di ascoltarli appena avete tempo perché la musica brasiliana é un mondo meraviglioso!!!
So che hanno registrato un dvd… inutile dire che non vedo l’ora che esca, credo che sostituirà il buon vecchio Sonny Rollins nelle colonna sonora delle prossime serate coccole con bagno in vasca
Grazie Coletivo Roda Gigante e un grazie particolare ad Alysson che mi ha fatto conoscere il gruppo!
Traducendo in portoghese… avviso che non ho fatto correggere a nessuno… e la mia tastiera si mangia le u!!
Traduzindo para o português… aviso que não pedi para ninguém corrigir… e a letra u do meu teclado está me abandonando…
Melhor começar com o vídeo, porque não consigo achar as palavras para introduzir o Coletivo Roda Gigante… só sensações… como a sensação dos nós nos meus nervos, que desamarram no exato momento em que saio da estação do metrô e escuto as primeiras notas, é só a passagem do som mas tem um efeito benéfico imediato.
O Coletivo abriu no dia 3 de abril o primeiro encontro de uma iniciativa chamada “Estação Catraca Livre”, que prevê 4 encontros musicais, de quarta-feira, perto de 4 diferentes estações do metrô, no horário de maior fluxo.
Assim, ao invés de se trasformar numa sardinha dentro de uma lata-carrodometrô, você pode esperar que essa tortura passe se deliciando com música boa.
Conheci este grupo graças a um amigo, o percussionista que vocês podem ver na direita no vídeo, atrás do pianista. Inútil falar que foi amor à primeira “escuta”… não perco um show deles!
Por quê?
Porque são bons, ótimos músicos! O vídeo mesmo é a melhor apresentação… peço desculpa se está um pouco tremido, mas não conseguia ficar parada (aí o áudio vai e vem) e também dá para ouvir a minha voz, até desafinada num certo ponto, errando as palavras… desculpem!
“Emoriô deve ser uma palavra nagô, uma palavra de amor, um paladar”… essa música è do João Donato, para quem quisesse ouvir um pouco deste gênero musical.
Porque são lindos, lindos de ver mesmo, enquanto tocam, descalços!
Eu amo observar e “roubar” os olhares que os músicos trocam entre eles enquanto tocam, geralmente presto muita atençaõ aos bateristas/percussionistas que nos presenteiam com expressões maravilhosas… mas os integrantes do Coletivo Roda Gigante são todos lindos!! Os sorrisos trocados por Renato (violino) e Maurício (bandolim), ou Lucas e Alysson (os dois às percussões)… mas é sério, todos eles são contagiosos! Você não pode não soltar um sorriso escutando eles tocando, você não pode não se emocionar!
Quando fui assistir o show deles pela primeira vez gravei duas músicas no celular, porque queria que minhas amigas os ouvissem, queria compartilhar com elas algo que estava me dando a prazerosa sensação do “ooooooooh, era disso mesmo que estava precisando !”e uma dessas gravações, composição do Felipe, o pianista, virou o toque do meu despertador… adoro!!
Não quero perder nem um show deles também porque a música deles è um precioso antídoto contra o estresse, as mágoas, as dúvidas que podem surgir quando você muda de país ao 28 anos…
E sorte minha, eles tocam todo último domingo do mês numa casa de show na Vila Madalena, a Casa do Núcleo. E eu estarei lá, também para cobrir o vazio dos shows de jazz que ia assistir toda quarta no Cockney London Pub de Amerigo (para quem mora na Itália, perto de Correzzola… vá!!)
Essa é a página facebook do grupo
https://www.facebook.com/coletivorodagigante?fref=ts
Os integrantes são amigos há anos, tocam nessa formação mais ou menos há 4 anos. Começaram com samba e choro, mas todos eles tinham interesse em ampliar o universo musical, por isso criaram o conceito de Roda Gigante. A partir disso começaram montar o repertório, dentro do qual podemos encontrar choro, baiões, frevos, samba de roda tradicional, e outros gêneros de música brasileira.
Entre os vários músicos e compositores brasileiros dos quais o Coletivo interpreta as músicas, e eu posso garantir que fazem isso muito, mas muito bem, há Gilberto Gil, Moacir Santos, Milton Nascimento, João Donato, Pixinguinha, Paulo Moura e vocês podem encontrar mais informações na página face do grupo e recomendo que vocês ouçam esses artistas porque a música brasileira é um mundo maravilhoso!!
Sei que gravaram um dvd… inútil falar que não vejo a hora que seja lançado, acho irá substituir meu querido Sonny Rollins nas noites de relax com banho de banheira
Obrigada Coletivo Roda Gigante e um agradecimento especial ao Alysson que me apresentou o grupo!